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A Tradição do Carnaval vivenciada nas particularidades de Mãe d’Água

           A semana foi de comemoração carnavalesca, na sua parte mais didática, no município de Mãe d’Água. A denominação do festejo tem origem no latim “carna vale”, e chegou ao Brasil através das festas que ocorriam na Europa, no século XVII, incorporando as fantasias do pierrô e da colombina. Marcha, samba e frevo são as marcas registradas nas evoluções das escolas, blocos e desfiles, somadas as características de cada localidade.

            Em Mãe d’Água há referências de alguns foliões tradicionais, que iniciavam a comemoração no Recife, geralmente no primeiro dia e, na segunda-feira retornavam para dar sequência a programação, intensificando a folia na terça, por ocasião da feira e, consequentemente, a maior aglomeração. Um grupo saía as ruas com pacotes de goma para melar os desprevenidos, visitando as casas, pedindo comida e cachaça. Em algumas ocasiões, as crianças ficavam assustadas, escondidas no interior das residências. No rol dos fugitivos, Doda – filho de Zé Ramos e Terezinha, sabendo da chegada de Cícero Galo – o terrível carnavalesco, tratou de se esconder no quintal de sua casa. Para sua surpresa, o referido elemento teria usado o mesmo espaço e apareceu na sua frente, provocando o seu maior espanto, resumido em seu grito de pavor: Maiêêêêê!

            A Festa de Carnaval, por ser universal, foi comemorada nas escolas e serviços mantidos pela Prefeitura de Mãe d’Água, a partir da união das secretarias, principalmente, Educação, Cultura e Assistência Social, que transformaram a acolhida e atividades didática em uma vivência prática, a partir da confecção de máscaras, dos desfiles pelas ruas e apresentações internas. Por outro lado, para que os foliões pudessem vivenciar todo o Reinado de Momo, o prefeito Jucélio Pereira Moura decretou ponto facultativo durante três dias, incluindo a quarta-feira de cinzas. Com isso, o município, a exemplo do restante do Brasil e do Mundo, se integra a uma de nossas maiores tradições festivas. “A Nossa Vida é um Carnaval...”.   

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